Ao respeito d’um novo realismo feminista como superação ontológica do construtivismo sociolinguisticista
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Resumo
A segunda metade do século xx foi dominado pela viragem linguística e a conversão da filosofia num sociologismo deconstrutivista. No campo das teorias feministas, o paradigma sócio-linguisticista avançou da inclusão de “gênero” como categoria hegemônica à dissolução transgênérica do sexual, rematando na queerización do feminismo e a eliminação das mulheres como sujeitos ontológicos. Em contraste, o século xxi elevou seu vôo especulativo sobre o esgotamento do discurso do pós-modernismo, com a certeza ontológica duma realidade irredutível aos discursos, textos, interpretações, relações econômicas ou regulamentos biotecnológicos. No marco do chamado novo giro especulativo ou realista, tentarei nas seguintes páginas reontologizar a diferença sexual feminina fora das falsas alternativas dualistas (essencialismo vs. anti-essencialismo ou substancialismo vs. nominalismo), para as quais tem sido pós-metafisicamente forçada.
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