Bordando uma etnografia: sobre como o bordado coletivo afeta a intimidade etnográfica

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Tania Pérez-Bustos
Alexandra Chocontá Piraquive

Resumo

Este artigo reflete ao respeito de duas experiências etnográficas com iniciativas de bordado coletivo, buscando entender o que o fazer têxtil leva em comum, e perguntando como, ao estarem nestes espaços coletivos e acompanharem o processo, tornaram-se etnografias elas mesmas. A reflexão é feita em dois tempos. Nos referimos primeiramente àquilo que o bordar coletivo produz: as identidades de gênero que contribui a (re)configurar, as intimidades e os espaços terapêuticos que promove, ao construído e expresso naquela dimensão afetiva e de gênero que devém ao bordar com as outras. Em segundo lugar, tomamos conta daquilo que afeta o processo de escrita etnográfica na participação no bordar coletivo. Referimo-nos aqui às formas em que o bordar com uma outra tece a etnografia mesma.

Detalhes do artigo

Como Citar
Pérez-Bustos, T., & Piraquive, A. C. (2018). Bordando uma etnografia: sobre como o bordado coletivo afeta a intimidade etnográfica. Debate Feminista, 56. https://doi.org/10.22201/cieg.2594066xe.2018.56.01
Seção
Artículos
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