Feminismo(s). Entre o sincretismo e o paradoxo
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Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar as implicações políticas da natureza heterogênea do(s) feminismo(s), incluindo as estratégias de expansão e crítica que compõem sua vitalidade atual, e observando como sua estrutura paradoxal coexiste com capacidades sincréticas significativas. A discussão começa com debate sobre se o feminismo é um ou muitos, para daí investigar como essas tensões entre o um e o múltiplo minam suas estratégias internas. Para isso, pararemos na plataforma “Para un feminismo ganador” do partido espanhol Podemos e em certas peculiaridades cardinais da ligação entre o queer e feminismo. Finalmente, como parte do mesmo problema, observaremos as novidades que o instrumento Greve Internacional de Mulheres propõe como experiência massiva em 2017 e 2018. Ao longo do texto, as reflexões serão acompanhadas pela análise da situação atual do(s) feminismo(s) argentino(s).
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